segunda-feira, 6 de abril de 2009
Notícias de Porto Alegre: Durante as comunicações de lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (6/4), os vereadores trataram dos temas:
SAÚDE - Aldacir Oliboni (PT) afirmou que as ofertas de serviços em saúde só existem de fato quando o governo tem interesse em comprar os serviços. “A grande maioria dos hospitais de Porto Alegre não coloca mais serviços ou maior quantidade de consultas e exames à disposição da população porque o poder público não compra esses serviços”. Oliboni denunciou que os recursos para saúde não têm sido usados com responsabilidade. “Os hospitais têm sim interesse em aumentar as cotas de exames e consultas de emergência, o poder público é que não os compra, isso precisa ser denunciado”, finalizou. (CK)
CHOCOLATÃO - Pedro Ruas (PSOL) elogiou preocupação de Beto Moesch (PP) em defender o ambiente no caso do projeto do Pontal. Sobre a Chocolatão, Ruas disse que gostou de ouvir do ex-vereador Dr. Goulart (PTB), hoje diretor do Demhab, que haverá trabalho intenso na vila. “É uma obrigação moral do poder municipal resolver essa situação de forma urgente, humana e eficaz”, reivindicou. Ruas propõe ação integrada entre Demahb, DEP e CEE para garantir condições minimamente dignas para a comunidade. “É uma questão de cidadania um homem ou uma mulher poderem dar seu endereço”, disse, lembrando de campanha da CNBB que tinha como slogan a pergunta “Onde moras?”. (CK)
CHOCOLATÃO II - Reginaldo Pujol (DEM) registrou a admiração que nutre por Pedro Ruas (PSOL): “Admiração que aumenta ao ouvir falar carinhosamente com o vereador Beto Moesch”. Segundo Pujol, a política só tem a ganhar quando colegas de partidos oponentes conseguem reconhecer o trabalho um do outro. Sobre a vila Chocolatão, Pujol afirma que não se pode trabalhar apenas nas consequências. “O povo, na busca por endereço, foi invadindo várias áreas da cidade”, lembrou, perguntando, porém, se seria justo que os moradores da Chocolatão sigam ocupando aquela área enquanto moradores de outras vilas removidas pagaram por terrenos na periferia da capital. (CK)
G-20 - Pela liderança de oposição, Maria Celeste (PT) comentou encontro do G-20, na semana passada. Segundo ela, o mundo assiste à maior crise do capitalismo mundial desde o século XIX, que afeta toda a classe trabalhadora. Celeste destacou que as lideranças dos 20 países mais ricos romperam, nesta reunião, com o consenso predominante até então, abrindo caminho para acordo. Observou que dirigentes já tinham em mãos documentos do consenso sobre o qual iriam trabalhar. Destacou, entre as principais decisões, a defesa de um sistema de governança mais transparente e confiável, saindo de cena agências privadas de análise de riscos e o fim dos chamados "paraísos fiscais". (CS)
OP - Maristela Maffei (PCdoB) disse que sempre foi defensora e construtora do Orçamento Participativo (OP) e destacou que, pela primeira vez, a comunidade em que ela reside priorizou a Educação. No entanto, disse a vereadora, a comunidade da Santa Helena foi alijada do processo de decisão sobre prioridades pelos conselheiros do OP. "O OP é uma conquista popular, não se pode desconstituir a comunidade que se mobilizou. É preciso reconstituir relações.", disse Maristela, acrescentando que há um OP dos conselheiros e não da comunidade". "Não vamos aceitar que o OP fique sob controle dos conselheiros." (CS)
OP II - Toni Proença (PPS) lembrou que a comunidade é soberana na decisão sobre prioridades do Orçamento Participativo. Segundo ele, o Fórum Regional do OP é a instância que decide quando há dúvidas sobre processo de eleição de prioridades, como avalista das decisões da população. "A decisão não é dos conselheiros. O governo se pauta por critérios técnicos.", disse Toni. O vereador destacou que o OP é um instrumento da população de Porto Alegre e não de governos. "Os temas são debatidos na região segundo critérios técnicos do governo. Os conselheiros não podem decidir pela comunidade." (CS)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
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