A 5ª Relatoria Temática, que trata da Proteção e Preservação do Patrimônio Cultural e Natural da Cidade, debateu, na última sexta-feira (29/5), o regramento e o perfil desejado para os Projetos Especiais sob o ponto de vista da preservação. Para Carlos Santana (IAB/RS), representante do Fórum de Entidades, quando analisa os Projetos Especiais, a prefeitura deveria pensar qual o interesse público contemplado. Santana acredita que, a bem da preservação e do cumprimento do Plano Diretor, “talvez um novo modelo de sistema de gestão de planejamento tivesse que ser criado”.
Representando a 1ª Região do Fórum Regional de Planejamento, Tânia Faillace afirmou que esses projetos precisam ter cunho social, que beneficiem a comunidade. “Um Projeto Especial não pode ser um shopping”, disse. A arquiteta Débora Magalhães da Costa, da Equipe de Patrimônio Histórico e Cultural (EPAHC), é de opinião que um Projeto Especial “até pode ser um prédio de apartamentos, desde que sejam unidades para atender a demanda de habitação da população de baixa renda”. Ela credita ainda que as comunidades estão despertando para a preservação ambiental e histórica, tanto em Porto Alegre quanto no interior do estado. Segundo a arquiteta, as pessoas querem preservar a sua história. “A culpa de isso não acontecer de forma mais ampla é nossa, das instituições. Tínhamos que criar projetos de educação para a preservação.”
Como encaminhamento, a relatora Maria Celeste (PT) convidou os representantes da SMC e Smam para, junto com a SPM, debater com a Relatoria, na reunião do dia 19 de junho, os artigos e propostas que estão na revisão do PDDUA. Na próxima sexta-feira (5/6) pela manhã está marcada a ida dos membros da Relatoria e assessores ao bairro Moinhos de Vento, para uma visita a convite da associação de moradores do bairro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CMPA
Foto/crédito: Elson Sempé Pedroso/CMPA
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