Moradores da Sitioca Campo Belo organizam para a tarde desta sexta-feira um protesto no bairro para cobrar providências da Sanesul a cerca da falta de rede de água no local. As famílias vivem em situação de caos. A água embarreada que tomam começam a faltar, já que os poços estão secando. Moradores estão "emprestando" água dos vizinhos. “Vamos convidar o prefeito para ir ao local hipotecar nosso apoio à luta dos moradores das sitiocas. O problema enfrentado por essas famílias precisa de uma solução imediata por parte da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul”, afirmou o vereador Marcelão.
Os moradores daquele local enfrentam problema semelhante aos dos moradores da Sitioca Campina Verde – localizada às margens da BR-463, na saída para Ponta Porã – onde também não existe rede de água tratada.No local, mais de 250 poços de residências secaram e deixaram mais de mil pessoas sem água. Pessoas cavam e encontram pedra, ao invés de água. Falta de iluminação e ruas intransitáveis também são problemas no bairro. A comunidade, que conta com 480 famílias, promete fechar a BR 463 no final desta semana. As informações foram repassadas a assessoria do Vereador Marcelão por moradores das sitiocas.
De acordo com a dona-de-casa Ilda Maria de Oliveira, 52 anos, morar no bairro está praticamente impossível. "Meus filhos já foram embora. Deixaram tudo o que tinham para morar num assentamento aqui perto. Lá tem água tratada. Meus netos estavam muito doentes aqui por conta da água suja que tomavam. As crianças são as que mais sofrem, elas vivem doentes", conta.
Segundo Ilda, depois que o poço da casa dela secou, há três meses, ela vem sendo obrigada a pedir água emprestada para os vizinhos. "Está ficando cada vez mais difícil preparar alimentos, limpar a casa e lavar roupa. Antes, ainda fervia a água suja para tomar. Agora, nem isto dá pra fazer mais. Alguns poços de vizinhos que me socorriam também secaram e não sei mais o que fazer. Já tem muita gente doente aqui", denuncia.
Maria José Rodrigues, de 35 anos, também foi obrigada a deixar um dos filhos menores ir morar com a irmã, que reside em um assentamento próximo. "Muitos animais bebem água tratada enquanto nós ficamos a mercê; tomando água suja", diz ela, indignada com a situação.
Como forma de resolver o drama em que vivem os moradores das sitiocas Campina Verde e Campo belo, pela falta de água potável, o vereador Marcelo Hall (PR) está propondo que cada vereador destine determinado valor de suas emendas parlamentares para que seja realizada a perfuração de um poço artesiano no local.
Segundo o vereador, a proposta resolveria com o impasse que se formou entre a Sanesul, Funasa e a Prefeitura de Dourados na implantação de rede água tratada nas sitiocas. “Com a perfuração do poço artesiano, a Sanesul faria apenas a distribuição da rede”, disse.
Ele explica que moradores chegaram a perfurar poços, mas a água é imprópria para o consumo, diante da contaminação proveniente das fossas sépticas das residências e, também, das enxurradas.
Marcelão reforça que os valores das emendas parlamentares deste ano foram definidos recentemente em reunião com o secretário de Governo, Darci Caldo, bastando, portanto, cada vereador acatar sua proposta para dar início à construção do poço. “Não podemos cruzar os braços diante das dezenas de famílias que estão bebendo água contaminada dos poços caseiros, colocando em risco a vida de crianças que ali vivem”, enfatizou.
Os moradores daquele local enfrentam problema semelhante aos dos moradores da Sitioca Campina Verde – localizada às margens da BR-463, na saída para Ponta Porã – onde também não existe rede de água tratada.No local, mais de 250 poços de residências secaram e deixaram mais de mil pessoas sem água. Pessoas cavam e encontram pedra, ao invés de água. Falta de iluminação e ruas intransitáveis também são problemas no bairro. A comunidade, que conta com 480 famílias, promete fechar a BR 463 no final desta semana. As informações foram repassadas a assessoria do Vereador Marcelão por moradores das sitiocas.
De acordo com a dona-de-casa Ilda Maria de Oliveira, 52 anos, morar no bairro está praticamente impossível. "Meus filhos já foram embora. Deixaram tudo o que tinham para morar num assentamento aqui perto. Lá tem água tratada. Meus netos estavam muito doentes aqui por conta da água suja que tomavam. As crianças são as que mais sofrem, elas vivem doentes", conta.
Segundo Ilda, depois que o poço da casa dela secou, há três meses, ela vem sendo obrigada a pedir água emprestada para os vizinhos. "Está ficando cada vez mais difícil preparar alimentos, limpar a casa e lavar roupa. Antes, ainda fervia a água suja para tomar. Agora, nem isto dá pra fazer mais. Alguns poços de vizinhos que me socorriam também secaram e não sei mais o que fazer. Já tem muita gente doente aqui", denuncia.
Maria José Rodrigues, de 35 anos, também foi obrigada a deixar um dos filhos menores ir morar com a irmã, que reside em um assentamento próximo. "Muitos animais bebem água tratada enquanto nós ficamos a mercê; tomando água suja", diz ela, indignada com a situação.
Como forma de resolver o drama em que vivem os moradores das sitiocas Campina Verde e Campo belo, pela falta de água potável, o vereador Marcelo Hall (PR) está propondo que cada vereador destine determinado valor de suas emendas parlamentares para que seja realizada a perfuração de um poço artesiano no local.
Segundo o vereador, a proposta resolveria com o impasse que se formou entre a Sanesul, Funasa e a Prefeitura de Dourados na implantação de rede água tratada nas sitiocas. “Com a perfuração do poço artesiano, a Sanesul faria apenas a distribuição da rede”, disse.
Ele explica que moradores chegaram a perfurar poços, mas a água é imprópria para o consumo, diante da contaminação proveniente das fossas sépticas das residências e, também, das enxurradas.
Marcelão reforça que os valores das emendas parlamentares deste ano foram definidos recentemente em reunião com o secretário de Governo, Darci Caldo, bastando, portanto, cada vereador acatar sua proposta para dar início à construção do poço. “Não podemos cruzar os braços diante das dezenas de famílias que estão bebendo água contaminada dos poços caseiros, colocando em risco a vida de crianças que ali vivem”, enfatizou.
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