Na tarde desta quinta-feira, dia 2, aconteceu na Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir o andamento das obras do pronto socorro que irá funcionar na Vila Assumpção.
O evento foi agendado pelos vereadores Dr. Bittar [PcdoB], , que julgaram ser importante esclarecer a população sobre questões referentes ao assunto.
A mesa principal de debates foi composta pelo vereador Dr. Bittar, pelo Secretário Municipal de Saúde, Carlos Macarelli, pelo Secretário Municipal de Obras, Mário Pilan, pela Diretora-Técnica da GVS – XVI Botucatu, Lilyan Cristina Michaloski e pelo ex-Vice-Prefeito Dr. Valdemar Pereira de Pinho.
Mário Pilan iniciou a reunião apresentando fotos das condições do Pronto-Socorro encontradas pela gestão pública atual mostrando que a obra, no início deste ano, depois de 351 dias de trabalho, apresentava diversos problemas estruturais como mal assentamento de azulejos, salas e banheiros com dificuldades de acessibilidade, falta de salas para processamento de materiais e expurgo, inexistência de sistema de rede de oxigênio e ar comprimido, entre outros fatores.
“Fizemos uma visita no início deste ano às obras e constatamos diversos problemas, um relatório e um laudo técnico foram feitos e entramos em contato com a empresa responsável pelas obras. A empresa reconheceu os erros e se comprometeu a corrigir as imperfeições sem causar ônus ao município”, informou o secretário de obras.
Pilan mostrou ainda fotos da situação atual do Pronto Socorro depois do termo aditivo feito pela administração pública e que mostrou ao público as melhoras que vem sendo realizadas no local.
Lilyan Michaloski, Diretora Técnica da Vigilância Sanitária, explicou aos presentes os procedimentos de avaliação de obras realizadas pela Vigilância e Miriam Ferreira, da Secretaria de Saúde, apresentou alguns dados que mostram um atraso na prestação de contas das obras do PS Municipal por parte da gestão pública anterior que acabou por impedir que a atual administração recebesse a verba para concluir o serviço fazendo com que a prefeitura tenha gastos excedentes. Esses dados demonstram que o valor inicial previsto do convênio para a construção do Pronto Socorro era de cerca de 839 mil e 382 reais sendo que já foi gasto com a obra 1 milhão e 134 mil reais. Um gasto excedente de 295 mil e 122 reais.
Dr. Valdemar Pinho ficou responsável por explicar as ações da administração anterior sobre o assunto e iniciou afirmando que, a princípio, o PS Municipal estava previsto para funcionar em área conjunta com o Hospital Sorocabano. “O PS seria construído em uma área atrás do Hospital Regional, em uma área menor do que a atual sendo que o orçamento para a obra foi aprovada pelo Ministério da Saúde. O problema é que, tempos depois, a diretoria do Hospital afirmou que só cederia o espaço pelo prazo de 5 anos. O que é inaceitável. Não houve acordo, então procuramos por outro local para o projeto e encontramos a área atual. Por conta dessa mudança houve certas dificuldades junto ao Ministério e o projeto ficou parado por um ano e meio. Depois de várias idas a Brasília, conseguimos que eles concordassem com o projeto sem, no entanto, mexer no orçamento. Surpresas acontecem em qualquer planejamento e atrasos ocorrem também em obras públicas”, afirmou.
Pinho também argumentou sobre o fato do projeto não ter sido analisado pela Vigilância Sanitária Estadual, afirmando que o projeto foi motivo de análise da esfera federal e afirmou que a fiscalização da Prefeitura em sua gestão como vice-prefeito e secretário de saúde já havia verificado os problemas existentes nas obras. “O engenheiro da prefeitura já havia constatado os erros e o fato da empresa se comprometer a corrigir os mesmos é dever dela por conta do contrato”, coloca ressaltando ainda que muita coisa foi dita na imprensa e que “é errado afirmar que a obra não tinha as mínimas condições de uso”.
Vereadores e população presentes fizeram diversos questionamentos, em sua maioria, dirigidas ao Dr. Valdemar Pinho e abordando diversos temas, principalmente com relação as condições estruturais do futuro prédio do PS Municipal.
Leia mais... http://www.camarabotucatu.com.br/news/one_news.asp?IDNews=3181
O evento foi agendado pelos vereadores Dr. Bittar [PcdoB], , que julgaram ser importante esclarecer a população sobre questões referentes ao assunto.
A mesa principal de debates foi composta pelo vereador Dr. Bittar, pelo Secretário Municipal de Saúde, Carlos Macarelli, pelo Secretário Municipal de Obras, Mário Pilan, pela Diretora-Técnica da GVS – XVI Botucatu, Lilyan Cristina Michaloski e pelo ex-Vice-Prefeito Dr. Valdemar Pereira de Pinho.
Mário Pilan iniciou a reunião apresentando fotos das condições do Pronto-Socorro encontradas pela gestão pública atual mostrando que a obra, no início deste ano, depois de 351 dias de trabalho, apresentava diversos problemas estruturais como mal assentamento de azulejos, salas e banheiros com dificuldades de acessibilidade, falta de salas para processamento de materiais e expurgo, inexistência de sistema de rede de oxigênio e ar comprimido, entre outros fatores.
“Fizemos uma visita no início deste ano às obras e constatamos diversos problemas, um relatório e um laudo técnico foram feitos e entramos em contato com a empresa responsável pelas obras. A empresa reconheceu os erros e se comprometeu a corrigir as imperfeições sem causar ônus ao município”, informou o secretário de obras.
Pilan mostrou ainda fotos da situação atual do Pronto Socorro depois do termo aditivo feito pela administração pública e que mostrou ao público as melhoras que vem sendo realizadas no local.
Lilyan Michaloski, Diretora Técnica da Vigilância Sanitária, explicou aos presentes os procedimentos de avaliação de obras realizadas pela Vigilância e Miriam Ferreira, da Secretaria de Saúde, apresentou alguns dados que mostram um atraso na prestação de contas das obras do PS Municipal por parte da gestão pública anterior que acabou por impedir que a atual administração recebesse a verba para concluir o serviço fazendo com que a prefeitura tenha gastos excedentes. Esses dados demonstram que o valor inicial previsto do convênio para a construção do Pronto Socorro era de cerca de 839 mil e 382 reais sendo que já foi gasto com a obra 1 milhão e 134 mil reais. Um gasto excedente de 295 mil e 122 reais.
Dr. Valdemar Pinho ficou responsável por explicar as ações da administração anterior sobre o assunto e iniciou afirmando que, a princípio, o PS Municipal estava previsto para funcionar em área conjunta com o Hospital Sorocabano. “O PS seria construído em uma área atrás do Hospital Regional, em uma área menor do que a atual sendo que o orçamento para a obra foi aprovada pelo Ministério da Saúde. O problema é que, tempos depois, a diretoria do Hospital afirmou que só cederia o espaço pelo prazo de 5 anos. O que é inaceitável. Não houve acordo, então procuramos por outro local para o projeto e encontramos a área atual. Por conta dessa mudança houve certas dificuldades junto ao Ministério e o projeto ficou parado por um ano e meio. Depois de várias idas a Brasília, conseguimos que eles concordassem com o projeto sem, no entanto, mexer no orçamento. Surpresas acontecem em qualquer planejamento e atrasos ocorrem também em obras públicas”, afirmou.
Pinho também argumentou sobre o fato do projeto não ter sido analisado pela Vigilância Sanitária Estadual, afirmando que o projeto foi motivo de análise da esfera federal e afirmou que a fiscalização da Prefeitura em sua gestão como vice-prefeito e secretário de saúde já havia verificado os problemas existentes nas obras. “O engenheiro da prefeitura já havia constatado os erros e o fato da empresa se comprometer a corrigir os mesmos é dever dela por conta do contrato”, coloca ressaltando ainda que muita coisa foi dita na imprensa e que “é errado afirmar que a obra não tinha as mínimas condições de uso”.
Vereadores e população presentes fizeram diversos questionamentos, em sua maioria, dirigidas ao Dr. Valdemar Pinho e abordando diversos temas, principalmente com relação as condições estruturais do futuro prédio do PS Municipal.
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