segunda-feira, 25 de maio de 2009
LEGISLATIVO MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS É NOTÍCIA: PESCADORES x SURFISTAS
Câmara tenta mediar conflitos
entre pescadores e surfistas
A desobediência a regulamentos, falta de bom senso, intransigência, inexistência de acordos e diálogo é que põem em choque os interesses dos pescadores e dos surfistas nesta época do ano em dezenas de praias de Florianópolis e de todo litoral catarinense. Tal situação ficou evidenciada hoje em reunião ampliada na Comissão de Meio Ambiente, na Câmara de Vereadores de Florianópolis, para discutir nova regulamentação para a pesca da tainha, que acontece nesta época do ano.
A reunião, provocada por iniciativa do vereador João Amin (PP), decorreu de vários registros de conflitos recentes entre pescadores e surfistas, em várias praias, especialmente na Guarda do Embaú, em Palhoça. Os pescadores argumentam que a movimentação dos surfistas nas ondas espanta os cardumes de tainha. Por causa disso eles tem proibido o acesso dos surfistas às ondas. Estes, conforme vários depoentes na reunião, justificam que há momentos em que não há ondas no mar e mesmo assim o surf é vedado pelos pescadores. Devido ao bloqueio, pelo menos no momento estão praticamente paralisadas as aulas de escolas de surf, treinamentos de surfistas e até o comércio ligado ao esporte, como o de venda de parafina.
Surfista, ex-presidente da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) e ex-vereador, Alexandre Fontes defendeu uma atitude contra as traineiras, que praticam a pesca intensiva industrial, nas proximidades da costa. A prática não deixa os cardumes chegarem perto das praias. Fontes defendeu a necessidade urgente de diálogo entre as partes.
O coordenador da reunião, vereador Aurélio Valente (PP) defendeu a presença do prefeito Dário Berger, de quem cobrou uma solução para os conflitos, para tal fazendo uso do Instituto Gerador de Oportunidades (Igeof).
Um dos encaminhamentos propostos foi pela realização de nova reunião ampliada sob coordenação dos Ministérios Públicos Federal e Santa Catarina, mediado pela Câmara de Vereadores, no caso de Florianópolis, para que se estabeleça um regulamento claro, como o que já existe em Imbituba. Lá, quando há sinal de cardume, os surfistas imediatamente se retiram da praia ao serem alertados por sinalização feita através de bandeiras. Um entendimento deste tipo já existe entre surfistas e pescadores das praias da Joaquina e Mole.
Leia mais sobre este e outros temas... www.cmf.sc.gov.br
Câmara de Vereadores de Florianópolis
Diretoria de Comunicação Social
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