Araras, 29 de junho de 2009
Ref: 154/09
Morreu na noite deste sábado (27) o jurista Goffredo Carlos da Silva Telles. Ele tinha 94 anos. Segundo familiares, ele estava em casa e morreu de causas naturais, por volta das 19 horas.
Ele não era ararense, mas mantinha fortes ligações com o município. A família até hoje possui propriedades rurais na cidade. Em função dessa ligação, em 1987, a Câmara Municipal lhe conferiu o título de Cidadão Ararense, proposto pela então vereadora Mara Figueiredo.
A morte do jurista será lembrada na sessão ordinária desta segunda-feira (29) com uma moção de pesar, proposta pelo vereador Breno Zanoni Cortella (PT).
“Neste momento em que buscamos explicações para tal separação, embora com muita tristeza, podemos ter certeza que a morte nos faz sentir a razão de lutarmos pela vida, conscientes de que, pela dignidade de nossas atitudes é que podemos nos aprimorar neste mundo por onde estamos de passagem. Assim, os exemplos e grandes ensinamentos do Dr. Goffredo da Silva Telles Junior continuarão a nos inspirar em Araras e no Brasil pela construção de um país democrático e justo”, apresenta o vereador em seu texto.
No documento, Breno ainda reforça as manifestações do Presidente Lula, que, segundo ele, muito bem soube expressar o sentimento comum do povo brasileiro. "Foi com profundo pesar que soubemos do falecimento do professor e jurista Goffredo da Silva Telles Jr. Foi um dos mais destacados combatentes pela democracia e pelo Estado de Direito da História do Brasil. Em 1932, com apenas 17 anos de idade, alistou-se como soldado na Revolução Constitucionalista. Em 1946, foi deputado constituinte e notabilizou-se, entre outras causas, pela defesa da Amazônia. Em 1977, em pleno regime militar, redigiu e leu a "Carta aos Brasileiros", marco da resistência democrática. Durante 45 anos, lecionou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, conquistando a admiração de milhares de alunos e discípulos, dando lições não apenas de Direito, mas também de humanismo, generosidade e fé na luta por um mundo mais justo e fraterno. Meus votos de especial solidariedade a Maria Eugênia e Olívia, viúva e filha do inesquecível Professor Goffredo", diz a nota do presidente.
Goffredo da Silva Telles Junior foi professor de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou desde 1940, inicialmente como livre docente, depois como professor catedrático. Foi vice-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo de 1966 a 1969, tendo exercido sua diretoria em diversos períodos. O professor emérito da USP teve papel fundamental durante a ditadura militar, ao encorpar o movimento pelo restabelecimento do Estado de Direito com a “Carta aos Brasileiros”, lida sob as Arcadas em 1977. Pouco depois de sua aposentadoria compulsória, pelo voto unânime do conselho universitário, foi honrado com o título de "Professor Emérito da Universidade de São Paulo".
Leia mais... www.camara-araras.sp.gov.br
Rafael Faria
Assessor de Imprensa CMA
(19) 9749-7121
Ref: 154/09
Morreu na noite deste sábado (27) o jurista Goffredo Carlos da Silva Telles. Ele tinha 94 anos. Segundo familiares, ele estava em casa e morreu de causas naturais, por volta das 19 horas.
Ele não era ararense, mas mantinha fortes ligações com o município. A família até hoje possui propriedades rurais na cidade. Em função dessa ligação, em 1987, a Câmara Municipal lhe conferiu o título de Cidadão Ararense, proposto pela então vereadora Mara Figueiredo.
A morte do jurista será lembrada na sessão ordinária desta segunda-feira (29) com uma moção de pesar, proposta pelo vereador Breno Zanoni Cortella (PT).
“Neste momento em que buscamos explicações para tal separação, embora com muita tristeza, podemos ter certeza que a morte nos faz sentir a razão de lutarmos pela vida, conscientes de que, pela dignidade de nossas atitudes é que podemos nos aprimorar neste mundo por onde estamos de passagem. Assim, os exemplos e grandes ensinamentos do Dr. Goffredo da Silva Telles Junior continuarão a nos inspirar em Araras e no Brasil pela construção de um país democrático e justo”, apresenta o vereador em seu texto.
No documento, Breno ainda reforça as manifestações do Presidente Lula, que, segundo ele, muito bem soube expressar o sentimento comum do povo brasileiro. "Foi com profundo pesar que soubemos do falecimento do professor e jurista Goffredo da Silva Telles Jr. Foi um dos mais destacados combatentes pela democracia e pelo Estado de Direito da História do Brasil. Em 1932, com apenas 17 anos de idade, alistou-se como soldado na Revolução Constitucionalista. Em 1946, foi deputado constituinte e notabilizou-se, entre outras causas, pela defesa da Amazônia. Em 1977, em pleno regime militar, redigiu e leu a "Carta aos Brasileiros", marco da resistência democrática. Durante 45 anos, lecionou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, conquistando a admiração de milhares de alunos e discípulos, dando lições não apenas de Direito, mas também de humanismo, generosidade e fé na luta por um mundo mais justo e fraterno. Meus votos de especial solidariedade a Maria Eugênia e Olívia, viúva e filha do inesquecível Professor Goffredo", diz a nota do presidente.
Goffredo da Silva Telles Junior foi professor de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou desde 1940, inicialmente como livre docente, depois como professor catedrático. Foi vice-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo de 1966 a 1969, tendo exercido sua diretoria em diversos períodos. O professor emérito da USP teve papel fundamental durante a ditadura militar, ao encorpar o movimento pelo restabelecimento do Estado de Direito com a “Carta aos Brasileiros”, lida sob as Arcadas em 1977. Pouco depois de sua aposentadoria compulsória, pelo voto unânime do conselho universitário, foi honrado com o título de "Professor Emérito da Universidade de São Paulo".
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Rafael Faria
Assessor de Imprensa CMA
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