terça-feira, 30 de junho de 2009

CÂMARA DE FLORIANÓPOLIS - É NOTÍCIA: Florianópolis poderá ter política municipal de prevenção a acidentes não intencionais


Em audiência pública, hoje (30), na Câmara de Vereadores, foram criadas as primeiras bases da política municipal, que poderá ser uma das primeiras de Santa Catarina e do Brasil, de prevenção de traumas não intencionais domésticos e de lazer. Os participantes da audiência, dentre eles representantes da prefeitura de Florianópolis, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, Udesc e Associação Florianopolitana de Deficientes Fisicos (Aflodef), dentre outras organizações, formaram uma comissão com o compromisso de organizar novos encontros de trabalho. Seu objetivo principal será atuar junto aos meios de comunicação e poder público municipal para a instituição de um núcleo epidemiológico, que derivará na formação do Observatório Municipal do Trauma, para organizar e coordenar o recolhimento de dados sobre traumas não intencionais no âmbito doméstico e de lazer a fim de se promover a investigação relacionada aos serviços de saúde e, dessa forma, conhecer a realidade do município.

Na audiência, realizada por requerimento do vereador Márcio de Souza (PT), para discutir e comemorar o Dia Municipal de Prevenção de Traumas não Intencionais Domésticos e de Lazer, instituído pela lei municipal 7712, de 25 de setembro de 2008, a acadêmica Fabiola Doin Vieira de Vasconcelos, da 8ª fase do curso de Fisioterapia da Universidade do Estado (Udesc), apresentou pesquisa de conclusão de seu curso em que constatou que aproximadamente 7% dos atendimentos ocorridos na emergência do Hospital Universitário de Florianópolis em dezembro de 2008 foram provenientes de trauma não intencional doméstico, principalmente quedas e queimaduras.

Os dados para organizar ações e informações preventivas, poderão ser obtidos, conforme estabeleceu-se como sugestão na audiência, nos mais diversos serviços de saúde, públicos e privados, como as emergências dos hospitais, postos de saúde e clinicas. Com eles, explicou o vereador Márcio de Souza, em havendo relatórios periódicos, mostrando as tendências de cada período e relacionando as características das vítimas dos traumas e do local das ocorrências, abrem-se perspectivas para ações gerais e pontuais.

A proposta levantada está baseada em trabalho realizado pelo Instituto Nacional de Saúde de Portugal, que realiza monitorização, vigilância e registros de tais acidentes. A partir dos dados, analisados em tempo real, produz relatórios regulares que orientam toda estratégia de prevenção, em âmbito nacional.

Leia mais... http://www.cmf.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=99&Itemid=1

Foto:

Vereadores Márcio de Souza (direita), Erádio Gonçalves e Renato Geske, na audiência pública.

Foto de Édio Hélio Ramos

Câmara de Vereadores de Florianópolis

Diretoria de Comunicação Social

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