Na terceira Audiência Pública para protestar contra a distribuidora de energia Ampla, a Câmara Municipal de Duque de Caxias reuniu, finalmente, representante da empresa espanhola, que não convenceram os poderes Executivo e Legislativo, e nem à população de que a cobrança praticada é justa.
O diretor de regulação da Ampla, José Alves, defendeu que o sistema de chip aéreo dá segurança aos consumidores, melhora a qualidade do fornecimento, evita o furto e que o sistema foi implantado, sem problemas, em outros estados brasileiros. Segundo José Alves o software faz parte de um projeto maior que chamam de Eficiência Energética. "Desde 2006 trocamos cerca de mil geladeiras, gerando uma redução de 20% no consumo", comentou.
O prefeito de Duque de Caxias José Camilo Zito rebateu. "Muito bonita toda essa explanação, mas o que nós queremos saber é se o chip aéreo mede com honestidade ou não? Não temos nada contra a tecnologia se ficar provado que a medição é justa. O que sei é que por vários motivos a Ampla mostrou que não tem controle sobre a situação. Eu mesmo, prefeito da cidade, paguei a conta no dia 11 que, venceria no dia 15, e ainda assim foram cortar minha luz. Se fazem isso comigo, imagina com o trabalhador", desabafou Zito, acrescentando que deve haver um conluio entre os órgãos fiscalizadores: Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) e ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que não se manifestam contra a empresa.
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