sexta-feira, 27 de março de 2009

Partidos negam irregularidades em doações recebidas da Camargo Corrêa

Partidos negam irregularidades em doações recebidas da Camargo Corrêa
Políticos citados em relatório da PF dizem que doações foram declaradas.
Diretores da empresa foram presos por suposta remessa ilegal de dinheiro.

Do G1 em Brasília, com informações do Jornal Nacional

Partidos e os políticos citados nas investigações da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, negaram nesta quinta-feira (26) que tenham recebido doações ilegais da Construtora Camargo Corrêa. Quatro executivos da empresa, uma das maiores empreiteiras do Brasil, foram presos nesta quarta-feira (25), sob suspeita de terem feito remessas ilegais de dinheiro para o exterior. No total, dez pessoas foram presas pela Polícia Federal.

No mesmo dia, o juiz Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, revelou que o relatório da PF mostra que no esquema investigado “constaria distribuição de dinheiro a diversos partidos, como PPS, PSB, PDT, DEM e PP”. Segundo ele, também são citados o PSDB e o PS, que não aparece na lista de partidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), presidente do partido no Pará, mostrou nesta quinta-feira cópias de duas transferências bancárias –cada uma de R$ 100 mil– feitas pela Construtora Camargo Correa na conta do diretório estadual.

Ele afirma que o dinheiro foi para a campanha de candidatos a prefeito no ano passado. "Com recibos eleitorais e prestação de contas junto ao Tribunal Regional Eleitoral. Tudo dentro da transparência e da legalidade como age o PSDB."

O deputado Jáder Barbalho, presidente do PMDB do Pará, confirmou ter recebido R$ 300 mil da empresa, para a campanha municipal. Por telefone, disse que a doação foi feita em conta bancária e que está registrada na Justiça eleitoral.

O senador José Agripino, do Democratas, mostrou cópia do recibo de uma doação de R$ 300 mil para candidatos a prefeito, no Rio Grande do Norte. "A doação legal, mediante recibo, em valor compatível com o que o doador pode dar. Por que a citação ao meu nome? Porque eu sou líder de oposição? Porque eu combato o governo? Nem vem que não tem. Quem não deve não teme."
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26/03/09 - 20h54 - Atualizado em 26/03/09 - 22h57
Partidos negam irregularidades em doações recebidas da Camargo Corrêa
Políticos citados em relatório da PF dizem que doações foram declaradas.
Diretores da empresa foram presos por suposta remessa ilegal de dinheiro.

Do G1 em Brasília, com informações do Jornal Nacional
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Partidos e os políticos citados nas investigações da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, negaram nesta quinta-feira (26) que tenham recebido doações ilegais da Construtora Camargo Corrêa. Quatro executivos da empresa, uma das maiores empreiteiras do Brasil, foram presos nesta quarta-feira (25), sob suspeita de terem feito remessas ilegais de dinheiro para o exterior. No total, dez pessoas foram presas pela Polícia Federal.



Veja o site do Jornal Nacional

No mesmo dia, o juiz Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, revelou que o relatório da PF mostra que no esquema investigado “constaria distribuição de dinheiro a diversos partidos, como PPS, PSB, PDT, DEM e PP”. Segundo ele, também são citados o PSDB e o PS, que não aparece na lista de partidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).



O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), presidente do partido no Pará, mostrou nesta quinta-feira cópias de duas transferências bancárias –cada uma de R$ 100 mil– feitas pela Construtora Camargo Correa na conta do diretório estadual.

PF investiga construtora por obra da Petrobras e doações a partidos Remessas ao exterior da Camargo Corrêa somam ao menos R$ 20 milhões, diz MPF Esquema desviou dinheiro de obras públicas para contas no exterior, diz PF PF: envio de dinheiro no caso Camargo Corrêa envolve empresas fantasmas
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Ele afirma que o dinheiro foi para a campanha de candidatos a prefeito no ano passado. "Com recibos eleitorais e prestação de contas junto ao Tribunal Regional Eleitoral. Tudo dentro da transparência e da legalidade como age o PSDB."

O deputado Jáder Barbalho, presidente do PMDB do Pará, confirmou ter recebido R$ 300 mil da empresa, para a campanha municipal. Por telefone, disse que a doação foi feita em conta bancária e que está registrada na Justiça eleitoral.

O senador José Agripino, do Democratas, mostrou cópia do recibo de uma doação de R$ 300 mil para candidatos a prefeito, no Rio Grande do Norte. "A doação legal, mediante recibo, em valor compatível com o que o doador pode dar. Por que a citação ao meu nome? Porque eu sou líder de oposição? Porque eu combato o governo? Nem vem que não tem. Quem não deve não teme."

O ex-candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho, do DEM, disse que não recebeu R$ 100 mil, e sim R$ 300 mil, e que o dinheiro foi doado ao partido.

O DEM vai pedir acesso aos documentos apreendidos na Operação Castelo de Areia. Para o Democratas, a investigação deveria se concentrar na suspeita de superfaturamento em obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, construída pelos governos do Brasil e da Venezuela. O caso é investigado pelo Tribunal de Contas da União.

O DEM criticou a divulgação das doações, feita pelo juiz Fausto De Sanctis. “Eu acho que a divulgação parcial e o enfraquecimento de partidos políticos são sempre um viés político de quem não acredita na democracia brasileira.

Outros três partidos –PDT, PSB e PP– negaram o recebimento de doações ilegais. Já o PPS negou ter recebido qualquer doação da construtora e acusou o governo Lula de fazer uso político da Polícia Federal.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, respondeu à crítica. "As pessoas atribuem a culpa à Polícia Federal e não eventualmente a uma conduta equivocada –não estou dizendo que houve neste caso, sinceramente, porque eu não conheço–, mas nunca avaliam a conduta equivocada que podem ter tomado em algum momento. Esquecem que a Polícia Federal só investiga fatos e o faz sob o controle do Ministério Público e às vezes, como nesse caso, sob o controle do Tribunal de Contas da União."

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